Um grande Natal são os meus sinceros desejos a toda a blogoesfera, com especial incidência naqueles que ao longo do ano visitaram o Ácido e todos os autores dos blogs por onde costumo navegar.
BOAS FESTAS
"Gosto de porcos. Os cães olham-nos de baixo, os gatos olham-nos de cima. Só os porcos nos olham de igual para igual." Winston Churchill
Perante esta realidade, o Kerry pode começar a pensar em desfazer as malas porque não vai a lado nenhum, a não ser que consiga convencer uma maior quantidade do eleitorado que ele constitui uma melhor opção que o W., o que só por si constitui uma tarefa de Hércules porque o "american people" revê-se na elevada autoridade moral e intelectual do seu actual presidente.
A pilula do dia seguinte é um medicamento dito de urgência (S.O.S.) que visa acautelar uma situação na qual não existiram as precauções devidas. Devido à sua alta dosagem, o seu uso reiterado, ao contrário do das pilulas convencionais, pode vir a ter consequências secundárias graves nas mulheres (até um eventual infertilidade futura).
Após 5 anos no mercado nacional (desde 1999) soube-se agora que já foram vendidas mais de meio milhão de embalagens da pilula do dia seguinte, com a agravante da grande fatia dessas vendas incidir sobre as duas marcas que vendem o produto sem exigir receita médica (a que exige é a quem tem menos vendas). Face a estes números, as entidades oficiais dizem que os portuguese estão a utilizar esta pilula como um método normal de contracepção e não como um método de urgência, ou seja, em deterimento da pilula convencional, preservativos ou outros, os portugueses usam a pilula do dia seguinte, sem qualquer tipo de supervisão médica e fazendo tábua rasa de todas as suas contraindicações.
Faz parte da nossa mentalidade "tacanha".
Numa altura em que se discutem tanto os direitos pessoais de cada um, talvez devamos meditar sobre esta realidade.