quinta-feira, março 30, 2006

Um vegetariano no talho










Durante um discurso na Assembleia da República, e no âmbito do processo de encerramento das maternidades, José Sócrates grita eufóricamente: "venham as espanholas. Venham as espanholas".

Parece um país diferente

Um tipo está distante durante 2 semanas da blogosfera e quando regressa parece que vive num país diferente.

As pessoas já não conduzem veículos automóveis mas sim tractores. É vê-los nas filas de trânsito e nos nossos parques de estacionamento.
Existe um vasta faixa da população que tem um sotaque estranho, meio francês, meio inglês, tipo canadiano.
Casais portugueses, por força de critérios meramente aritméticos, correm o risco de verem os seus filhos nascerem em Badajoz ou outra cidade fronteiriça espanhola.
Já não necessitamos de notários para nada e pelo caminho que leva esta simplificação de processos impostas pelo nosso Governo prevejo que o Sócrates esteja a preparar um pacote legislativo que obrigue que a fecundação só possa ser feita sem a respectiva copula, pois esta "dá muito trabalho".

Parecemos a Alice no país das maravilhas.


segunda-feira, março 13, 2006

Aproveitando a onda

Depois da OPA da Sonae sobre a PT, ficamos a saber que também o BCP vai fazer uma OPA sobre o BPI. Influenciado por este clima "opista", o Ácido está a ponderar seriamente fazer uma OPA sobre o Abrupto (ou outro blog que se disponha a tal), estando neste momento a reunir apoios que permitam fazer uma proposta irrecusável (p.e. 1000 visitas por dia ou, se for possível, 100 comentários por post), para aquisição desse blog.

Enquanto não é tomada uma decisão definitiva sobre esta operação, solicito a maior discrição sobre o assunto para não sobrevalorizar o próprio blog em si ou influênciar outros a tomar a mesma iniciativa.

quinta-feira, março 09, 2006

Zé das Medalhas

Findo o mandato do pior PR da história da democracia portuguesa não irei fazer nenhum balanço da sua magistratura porque não há muito para dizer. Não tenho qualquer antipatia para com Jorge Sampaio mas os seus mandatos foram para esquecer.

Porque a lista de asneiras seria infindável prefiro realçar outras coisas. Por um lado o que correu bem: Timor. A forma como o PR geriu esta questão parece-me de louvar. Aliás, Timor tem o condão de ser o unico marco positivo da actuação de dois dos nossos mais recentes governantes: Jorge Sampaio e António Guterres. De resto, o magistério de Sampaio foi muito mau (p.e. ainda estou à espera do fim do inquérito instaurado por Souto Moura por causa do célebre "envelope 9" e cujos resultados Sampaio exigiu publicamente que fossem apresentados "urgentemente" - já passaram 2 meses). Este mero exemplo da sua autoridade é demonstrativo da sua maneira de estar em Belém.

Por outro lado, Sampaio notabilizou-se pelas condecorações que atribuiu.
Portugal deve ter o maior indíce per capita de condecorados entre os seus cidadãos e isso deve-se a Sampaio. Para a despedida, também ele recebeu a sua medalha pelos serviços prestados que, como referi anteriormente, foram de grande qualidade. Mas afinal de contas este é o país onde as empresas públicas apresentam resultados anuais negativos e os seus administradores recebem prémios de desempenho.

terça-feira, março 07, 2006

O Estado é pessoa de má-fé

Já o disse aqui varias vezes e hoje sou obrigado a reafirmá-lo: o nosso Estado, por muitos e variados motivos, é uma pessoa de má-fé. Se dúvidas houvesse, mais duas noticias vindas a público ultimamante comprovam-no.

A semana passada foi a noticia sobre o perda de recibo verdes, ou seja, qualquer titular desses recibos se os perder (mesmo que por furto), de nada lhe valerá comunicar esse facto às Finanças. O titular será responsável fiscal pelo uso abusivo e ilegal que terceiros façam dos seus recibos. Se quiser reclamar, terá de recorrer aos Tribunais com todas as implicações dai inerentes (tempo, despesas, etc.). O Estado em vez de zelar pelos direitos dos seus cidadãos trata-os como potenciais vigaristas e cabe a cada um deles provar que não o é.

Hoje foi a noticia que as taxas moderadoras nos nossos hospitais iriam subir mais de 20% (??). Justificação? Combater a utilização dos serviços de urgência por pessoas que não estão necessitadas. Mentiroso sou eu e não minto tanto. O que eles realmente querem é aumentar a receita dai proveniente e tudo o resto são desculpas.
Eu sei que existe uso abusivo dos serviços de urgência dos hospitais mas também sei que estamos num país onde os centros de saúde, onde eles existem, fecham às 20,00 horas e reabrem às 08,00 horas do dia seguinte. Se nesse espaço de tempo qualquer cidadão tiver uma mera indisposição que o apoquente só se pode dirigir aos hospitais porque são as unicas unidades de saúde que estão abertas. Ou faz isso, ou vai a um hospital particular ou fica em casa e sofre em silêncio.

Se o Estado quisesse combater o tal uso abusivo, reestruturava a forma de funcionamentos dos nossos centros de saúde e tornava mais eficazes os modos de triagem nas urgências hospitalares. Mas não. Eles dizem que o meio mais eficaz (e já agora mais cómodo e proveitoso) é aumentar de forma disparatada o valor das taxas moderadoras. É este o nosso gabado Serviço Nacional de Saúde.

sexta-feira, março 03, 2006

Uma mensagem importante

O desaparecimento de pessoas, e especialmente crianças, é um dos grandes dramas da nossa sociedade actual. Qualquer pequena acção que possamos tomar para tentar minimizar o sofrimento que dai advém deste flagelo será positivo.

Nesse sentido, e a conselho do Vizinho coloquei esse pequeno cartão no Ácido (à direita). É, de longe, a mensagem mais importante que tenho para transmitir.

Aqueles que se queiram juntar a esta iniciativa só têm que visitar este site e escolher o tipo de cartão que querem instalar.

quinta-feira, março 02, 2006

Continua o "choque cultural"

Milhares de crianças manifestaram-se pelas ruas de Teerão invocando palavras de ordem como "morte aos desenhadores" das caricaturas de Maomé.

quarta-feira, março 01, 2006

Uma piada (para variar)

Aos 85 anos de idade, Morris se casou com Ana, de 25. Devido ao marido tão idoso, ela decide que deverão dormir em quartos separados. Terminada a festa do casamento, cada um vai para seu quarto.
Ana prepara-se para deitar, quando ouve batidas fortes na porta. As batidas insistem. Ao abrir a porta ela depara-se com Morris, com seus 85 anos, pronto para a acção. Tudo corre bem e após uma relação quente e vigorosa, Morris despede-se e vai para seu quarto.
Passados alguns minutos, Ana ouve novas batidas na porta do quarto... É Morris, novamente pronto para a acção. Ela surpreende-se, mas deixa-o entrar. Terminada a relação, Morris beija-a carinhosamente e despede-se, indo para seu quarto.
Ana, novamente, prepara-se para dormir quando ouve fortes batidas na porta. Espantada, Ana abre e vê, mais uma vez, Morris mais do que pronto para a acção, com aspecto vigoroso e renovado.
Ela diz:
- Estou impressionada que na sua idade possa repetir a relação com esta frequência. Já estive com homens com um terço de sua idade e eles se contentavam apenas com uma vez. Você, Morris, é um grande amante!
Desconcertado, ele pergunta:
- Eu já estive aqui antes?