quarta-feira, janeiro 12, 2005

Ano novo, vida velha

Com um ano novo inteiro à nossa frente para estrear, os politicos da nossa praça tem-se esforçado muito para que este não corra melhor que 2004, senão vejamos:

- O Presidente da República depois de ter dissolvido a Assembleia da República onde existia um Governo com maioria, vem agora defender a alteração da nossa lei eleitoral para que esta facilite a existência de Governos de maioria. Esta proposta vinda dele chega a ser ridícula. Ou então só visa influênciar as próximas eleições legislativas e favorecer o voto útil no PS;

- Lamentável as listas que os dois maiores partidos apresentaram para as próximas eleições legislativas. Em deterimento de politicos de qualidade e com provas dadas na AR, surgem em lugares elegíveis pessoas que nunca estiveram nestas lides e que foram convidadas somente por terem uma certa relevância em outras áreas que não a politica ou pelas ligações familiares que têm a personalidades ilustres da nossa sociedade;

- O Ministro Sarmento vai a São Tomé e Príncipe e esta viagem torna-se numa das maiores problemas da nação porque, alegadamente, terá utilizado dinheiros públicos para realizar prazeres privados. Como não temos problemas realmente importantes para enfrentar, estas questões ganham uma dimensão anormalmente relevante;

- O lider do maior partido da oposição, e potêncial próximo 1.º Ministro, assumindo uma postura de Estado e responsável diz que não promete o Paraiso aos portugueses. Logo a seguir diz que criará, durante a legislatura, mais de 150.000 novos postos de trabalho. Espero que não sejam boys que ele irá colocar no aparelho estatal;

- O PCP desafia o PS, no caso deste vir a ser Governo, que revogue o Código de Trabalho e o substítua por outra lei que, "mesmo que sob a forma de código" (??), defenda melhor os interesses dos trabalhadores. Mesmo que sob a forma de código? Porquê? Eles têm alguma coisa contra os códigos? A seguir propõem o quê? A revogação do Código Civil que está em vigor desde 1966? Eu cá para mim proponha ao PS que revogasse o PCP;

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