quinta-feira, janeiro 20, 2005

D. Nuno, o Coitado Desejado


Se há pessoas ridículas na sociedade politica portuguesa, Nuno Cardoso tem, necessariamente, de fazer parte desse grupo.
Primeiro diz que começou por ser convidado pela PJ para prestar declarações (“ó Nuno estás bom? Queres vir cá amanhã prestar umas declarações ou não te dá muito jeito? Pode ser? Então aparece à hora que te causar menos inconvenientes.”), e não notificado como pode acontecer a qualquer cidadão, e depois de ter sido constituído arguido pelos seus anfitriões, descambou para a palhaçada.
Marca uma conferência de imprensa para dizer que está a ser perseguido (será outra cabala?) porque está à frente de Rui Rio nas sondagens que o colocam como candidato do PS à Câmara Municipal do Porto.

Entretanto, soube-se de fonte privilegiada e confidencial, que esta sondagem a que ele se refere foi realizada entre os dias 5 e 15 de Janeiro, em sua casa, tendo Nuno Cardoso recebido os votos favoráveis da mulher e um dos filhos. O outro filho absteve-se e o cão votou a favor do Rui Rio (desde o dia em que a sua casota foi envolvida num negócio imobiliário com a família Ramalho, nunca mais gostou do dono).

Neste país, onde a corrupção nas autarquias abunda, cada vez que um (ex) autarca é apanhado, diz que está a ser vítima de uma conspiração e a culpa é sempre de alguém que não ele. Lembram-se da Fátima Felgueiras?

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