domingo, novembro 14, 2004

Ai, se fosse ao contrário


Imaginemos que um qualquer cidadão do mundo, dito, ocidental se dirigia para um pais islamico e por qualquer motivo, fosse ele fútil ou não, resolvia matar um homem porque assim o entendeu. Imaginemos que o esfaqueava, baleava e degolava (por esta ordem). Quais seriam as consequências que daqui podiam advir? Estariam todos os outros "ocidentais" a salvo da fúria da população? Haveriam consequências em termos diplomáticos? Em quantas partes seria cortado o assassino?

Foi isto que aconteceu na Holanda só que ao contrário. Van Gogh, realizador de cinema holandês, por ter feito um filme que retrata a vida das mulheres muçulmanas foi assassinado pela forma acima descrita, numa rua do seu pais. Entretanto já alguém pegou fogo a uma mesquita lá do burgo.

Quem conhece a Europa central sabe que nestes paises existe uma tensão racial crescente que só tende a aumentar com este tipo de actos. Seria bom que os emigrantes (sejam eles de onde forem) deixasse os seus hábitos ancestrais "em casa" e não levassem este tipo de comportamentos para os seus paises de acolhimento. Se nós levarmos o nosso comportamento quotidiano para "casa deles", no mínimo, ainda nos cortam qualquer coisa.

Começo a estar farto desta postura. 15 anos depois de Salman Rushdie, estes senhores continuam a condenar à morte quem lhes apetece e a cumprir essa sentença com a maior naturalidade porque, para eles, a vida humana é qualquer coisa de insignificante.

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