Porque o corpo também necessita de descanso, lá vou eu de férias durante uma semana.
Espero que, até ao meu regresso, não sejam convocadas eleições antecipadas.
segunda-feira, julho 25, 2005
sábado, julho 23, 2005
(Des)Governo
Uma pessoa não se pode ausentar uns dias do blog sem que, entretanto, não haja uma alteração no Governo. Depois do "circo" santanista, estamos agora perante um novo espectáculo de entretenimento.
Começa com o MNE a mandar mais uns bitaites de forma a ter uma exposição na comunicação social que lhe dê o tal estatuto especial que ele acredita que tem dentro do Governo. Depois da opiniões pessoais, agora vieram mais criticas aos seus colegas e ao chefe do executivo que "não soube passar a mensagem" e que fez promessa eleitorais que nunca devem ser feitas.
A isto acrescentou a brilhante afirmação que a eventual eleição de Cavaco Silva para PR é "um potencial perigo para a estabilidade". Mas qual estabilidade? É que este Governo está cada vez mais parecido com o de Santana Lopes: não precisam de terceiros para se espalharem ao comprido.
Deve ter sido por causa de Cavaco Silva que o 1.º Ministro e o ex-Ministro das Finanças tinham, publicamente, estratégias politicas distintas para as finanças públicas. Foi por causa de Cavaco Silva que Campos e Cunha se foi embora alegando questões pessoais (ou saudades da reforma do Banco de Portugal), e foi substituido por um novo Ministro que promete seguir a mesma politica de rigor orçamental mas que concorda construir um novo aeroporto e trazer para Portugal o TGV.
Também deve ser por causa de Cavaco Silva que Freitas do Amaral não se cala. É que ele começa a constituir a maior causa de instabilidade no Governo e vai acabar por dar razão aqueles que sempre o consideraram "o elo mais fraco" do mesmo.
Começa com o MNE a mandar mais uns bitaites de forma a ter uma exposição na comunicação social que lhe dê o tal estatuto especial que ele acredita que tem dentro do Governo. Depois da opiniões pessoais, agora vieram mais criticas aos seus colegas e ao chefe do executivo que "não soube passar a mensagem" e que fez promessa eleitorais que nunca devem ser feitas.
A isto acrescentou a brilhante afirmação que a eventual eleição de Cavaco Silva para PR é "um potencial perigo para a estabilidade". Mas qual estabilidade? É que este Governo está cada vez mais parecido com o de Santana Lopes: não precisam de terceiros para se espalharem ao comprido.
Deve ter sido por causa de Cavaco Silva que o 1.º Ministro e o ex-Ministro das Finanças tinham, publicamente, estratégias politicas distintas para as finanças públicas. Foi por causa de Cavaco Silva que Campos e Cunha se foi embora alegando questões pessoais (ou saudades da reforma do Banco de Portugal), e foi substituido por um novo Ministro que promete seguir a mesma politica de rigor orçamental mas que concorda construir um novo aeroporto e trazer para Portugal o TGV.
Também deve ser por causa de Cavaco Silva que Freitas do Amaral não se cala. É que ele começa a constituir a maior causa de instabilidade no Governo e vai acabar por dar razão aqueles que sempre o consideraram "o elo mais fraco" do mesmo.
sexta-feira, julho 15, 2005
Greve ou fim-de-semana prolongado?
Adoro as greves às 6.ª feiras (ou às 2.ª, tanto dá). Por mais que possa ser um direito legitimo e mesmo que os trabalhadores tenham todas as razões do mundo para fazer greve, quando estas são convocadas para estes dias da semana perdem toda a sua credibilidade. Com este agendamento é claro que os trabalhadores ou os sindicatos que as convocam se estão a marimbar para a greve. Eles querem é ir de fim-de-semana prolongado.
Mas isto está a tornar-se quase um instituto nacional. As greves, especialmente as nacionais, tem de ser marcadas para as 2.ª ou 6.ª feiras. Se eu não soubesse, quase diria que isto é uma imposição da própria Lei da Greve.
Até ao exercermos um direito fundamental como o direito à greve nós não somos sérios: os trabalhadores vão para as praias apresentar as suas reivindicações às ondas.
Mas isto está a tornar-se quase um instituto nacional. As greves, especialmente as nacionais, tem de ser marcadas para as 2.ª ou 6.ª feiras. Se eu não soubesse, quase diria que isto é uma imposição da própria Lei da Greve.
Até ao exercermos um direito fundamental como o direito à greve nós não somos sérios: os trabalhadores vão para as praias apresentar as suas reivindicações às ondas.
quarta-feira, julho 13, 2005
Imoralidade
A Câmara Municipal do Seixal foi hoje condenada pelo Tribunal da sua Comarca a indemnizar a familia da criança que morreu quando caiu numa conduta de esgoto municipal que não estava devidamente selada. Para quem não se recorda do caso faço um pequeno resumo: a criança foi passear com a mãe junto ao rio e, de repente, caiu numa conduta de esgoto com vários metros de altura e, para além das lesões que sofreu na queda, acabou por morrer, permitam-me a crúa expressão, afogada na merda.
Perante esta fatalidade, a primeira iniciativa da autarquia foi "desviar" todas as responsabilidades para um seu funcionário (faz lembrar a história do miúdo que morreu electrocutado num semáforo em Lisboa, e tentaram responsabilizar somente o funcionário da manutenção). Em vez de assumir as suas responsabilidades de Município, a CM Seixal obrigou a familia da vitima a ter de recorrer ao Tribunal para exercer os seus direitos, com todos os transtornos que isso implica, nomeadamente, ter de continuar a reviver constantemente os factos ocorridos, para além do esforço financeiro inerente.
Hoje a CM Seixal foi, naturalmente, condenada a pagar à familia a quantia de € 250.000,00. Em vez de "meterem a viola no saco" e pagarem, e à falta de melhor argumento, já anunciaram que vão recorrer da sentença, não porque não existam fundamentos de facto e de direito para os condenarem, mas porque alegam que existe uma incompetência formal do Tribunal para os condenar.
Devem querer um estatuto especial só para eles (e para cobrir as suas borradas). Só falta alegarem que quem tem legitimidade para os julgar é a Associação Nacional de Municípios. Mais do que uma pouca vergonha, isto é uma imoralidade.
Perante esta fatalidade, a primeira iniciativa da autarquia foi "desviar" todas as responsabilidades para um seu funcionário (faz lembrar a história do miúdo que morreu electrocutado num semáforo em Lisboa, e tentaram responsabilizar somente o funcionário da manutenção). Em vez de assumir as suas responsabilidades de Município, a CM Seixal obrigou a familia da vitima a ter de recorrer ao Tribunal para exercer os seus direitos, com todos os transtornos que isso implica, nomeadamente, ter de continuar a reviver constantemente os factos ocorridos, para além do esforço financeiro inerente.
Hoje a CM Seixal foi, naturalmente, condenada a pagar à familia a quantia de € 250.000,00. Em vez de "meterem a viola no saco" e pagarem, e à falta de melhor argumento, já anunciaram que vão recorrer da sentença, não porque não existam fundamentos de facto e de direito para os condenarem, mas porque alegam que existe uma incompetência formal do Tribunal para os condenar.
Devem querer um estatuto especial só para eles (e para cobrir as suas borradas). Só falta alegarem que quem tem legitimidade para os julgar é a Associação Nacional de Municípios. Mais do que uma pouca vergonha, isto é uma imoralidade.
segunda-feira, julho 11, 2005
"Silly Season"
O meu tempo para vir cá postar não tem sido muito mas tem sido com muito agrado que tenho visto que esta "silly season" tem satisfeitos as minhas expectativas que, diga-se de passagem, eram elevadas. Senão Vejamos:
Começamos com o Governo a apresentar um Orçamento Rectificativo que, dois dias depois, teve de ser rectificado porque as contas estavam mal feitas. Ficamos a saber que estes senhores têm a mesma capacidade que o Governo anterior para fazer Orçamentos, o que desde logo nos deve tranquilizar.
Aguardo ansiosamente pelo Orçamento do ano que vem.
Por outro lado, temos as sondagens a dar vitórias a todos os arguidos que sejam candidatos a Presidentes de Câmara por esse pais fora. Isaltino, Major, Avelino, e até a Fátima Felgueiras se quiser, são dados como vencedores nos respectivos municipios a que se candidatam. Mais do que a ética dos politicos, este resultado demonstra a inteligência dos eleitores.
O próprio PS, verificando esta tendência, foi mais longe e resolveu apresentar como seu candidato à CM de Moita, não um arguido, mas uma senhora que já foi condenada pela prática de crimes praticados enquanto Presidente daquela Câmara, e nessa qualidade. É vitória garantida.
Para lá do mar, no feudo da Madeira, o Alberto João deu mais uma vez azo à sua verborreia e resolveu começar a insultar os emigrantes (com especial dedicatória aos chineses, indianos e do leste da Europa). O que torna esta enormidade ainda mais absurda é o factos dos seus servos (os madeirenses) serem um povo eminentemente emigrante, seja para a África do Sul, seja para a América do Norte.
Um dia destes ele morde o rabo e morre envenenado.
O BE continua a sua santa cruzada para provar que não existiu "arrastão" na praia de Carcavelos. Até já têm deputados, que ao abrigo da condição de jornalistas, mentem às autoridades para lhes extrair e deturpar declarações que satisfaçam os seus interesses.
Quanto às próximas cruzadas do BE já estão programadas: não existe crime em Portugal, o terrorismo é uma invenção dos media e o homem nunca pôs um pé na Lua. Esta ultima foi uma encenação dos americanos para nos enganar e mostrar uma superioridade tecnológica que, afinal, eles não possuem.
Por fim, e na sequência dos ataques terroristas em Londres (o BE diz que quem pôs as bombas foi o MI16), Mário Soares veio a correr para a comunicação social mandar mais uma "posta de pescada" das suas (estão tão podres que cheiram cada vez pior). Na brilhante opinião deste senhor, o terrorismo deve ser combatido pelo dialogo.
Ora, vejamos: aqueles animais que colocam bombas em transportes públicos com o único intuito de matar cidadãos inocentes, e tentam justificar o injustificável com uma deturpação total do texto de um livro religioso como o Alcorão, serão convencidos através do diálogo.
Assassinos sanguinários que disfarçam a sua natureza colocando uma postura de idealistas (ou mártires, ou outra coisa qualquer que pareça bem), abdicarão do sabor a sangue que lhes é tão saboroso, através do diálogo do dr. Soares. Deste modo, a única forma de eles pararem será se o Soares os conseguir adormecer com a conversa antes de eles, literalmente, lhe cortarem a cabeça.
Começamos com o Governo a apresentar um Orçamento Rectificativo que, dois dias depois, teve de ser rectificado porque as contas estavam mal feitas. Ficamos a saber que estes senhores têm a mesma capacidade que o Governo anterior para fazer Orçamentos, o que desde logo nos deve tranquilizar.
Aguardo ansiosamente pelo Orçamento do ano que vem.
Por outro lado, temos as sondagens a dar vitórias a todos os arguidos que sejam candidatos a Presidentes de Câmara por esse pais fora. Isaltino, Major, Avelino, e até a Fátima Felgueiras se quiser, são dados como vencedores nos respectivos municipios a que se candidatam. Mais do que a ética dos politicos, este resultado demonstra a inteligência dos eleitores.
O próprio PS, verificando esta tendência, foi mais longe e resolveu apresentar como seu candidato à CM de Moita, não um arguido, mas uma senhora que já foi condenada pela prática de crimes praticados enquanto Presidente daquela Câmara, e nessa qualidade. É vitória garantida.
Para lá do mar, no feudo da Madeira, o Alberto João deu mais uma vez azo à sua verborreia e resolveu começar a insultar os emigrantes (com especial dedicatória aos chineses, indianos e do leste da Europa). O que torna esta enormidade ainda mais absurda é o factos dos seus servos (os madeirenses) serem um povo eminentemente emigrante, seja para a África do Sul, seja para a América do Norte.
Um dia destes ele morde o rabo e morre envenenado.
O BE continua a sua santa cruzada para provar que não existiu "arrastão" na praia de Carcavelos. Até já têm deputados, que ao abrigo da condição de jornalistas, mentem às autoridades para lhes extrair e deturpar declarações que satisfaçam os seus interesses.
Quanto às próximas cruzadas do BE já estão programadas: não existe crime em Portugal, o terrorismo é uma invenção dos media e o homem nunca pôs um pé na Lua. Esta ultima foi uma encenação dos americanos para nos enganar e mostrar uma superioridade tecnológica que, afinal, eles não possuem.
Por fim, e na sequência dos ataques terroristas em Londres (o BE diz que quem pôs as bombas foi o MI16), Mário Soares veio a correr para a comunicação social mandar mais uma "posta de pescada" das suas (estão tão podres que cheiram cada vez pior). Na brilhante opinião deste senhor, o terrorismo deve ser combatido pelo dialogo.
Ora, vejamos: aqueles animais que colocam bombas em transportes públicos com o único intuito de matar cidadãos inocentes, e tentam justificar o injustificável com uma deturpação total do texto de um livro religioso como o Alcorão, serão convencidos através do diálogo.
Assassinos sanguinários que disfarçam a sua natureza colocando uma postura de idealistas (ou mártires, ou outra coisa qualquer que pareça bem), abdicarão do sabor a sangue que lhes é tão saboroso, através do diálogo do dr. Soares. Deste modo, a única forma de eles pararem será se o Soares os conseguir adormecer com a conversa antes de eles, literalmente, lhe cortarem a cabeça.
sexta-feira, julho 01, 2005
Realmente é estranho
Isaltino Morais declarou hoje que acha estranho ter sido constituído arguido durante o período de pré-campanha eleitoral. Eu também acho. Eu, tal como ele, sempre pensei que esse era um período de impunidade absoluta.
Então, lá porque o homem cometeu alegados crimes (quais não diz, julgo que por vergonha) com que direito é que o Ministério Público vem agora tentar estragar-lhe a vida (leia-se "tacho")? Então o homem não é um politico a tentar exercer as suas nobres funções dedicadas à causa pública?
Depois de terem feito o mesmo ao Major, agora é o Isaltino e para cúmulo da pouca vergonha só falta que o Ministério Público ainda venha a acusar o Avelino Ferreira Torres da prática de um qualquer crime que ele, coitado, nunca seria capaz de cometer.
Então, lá porque o homem cometeu alegados crimes (quais não diz, julgo que por vergonha) com que direito é que o Ministério Público vem agora tentar estragar-lhe a vida (leia-se "tacho")? Então o homem não é um politico a tentar exercer as suas nobres funções dedicadas à causa pública?
Depois de terem feito o mesmo ao Major, agora é o Isaltino e para cúmulo da pouca vergonha só falta que o Ministério Público ainda venha a acusar o Avelino Ferreira Torres da prática de um qualquer crime que ele, coitado, nunca seria capaz de cometer.
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