Já era altura de acabar com esta campanha eleitoral. Apesar do período oficial não ser muito longo, quando este é somado ao período de pré-campanha isto fica extenuante. Com a agravante de estarmos perante eleições autárquicas onde o nível politico tende a ser muito mais mesquinho que o normal.
Acabaram as caravanas de campanha (não sei se lhes devo gabar a pachorra ou chamar-lhes nomes), as palhaçadas dos panfletos anónimos (com a variante de hoje terem surgido panfletos de campanha falsos), os candidatos que fazem promessas que extravasam, e muito, as suas competências, os apitos e os sacos plásticos, as visitas às praças, já não volto a ver o Carrilho e a Bárbara a fazerem um "comboio" numa festa popular com o mesmo à vontade com que um elefante está numa loja de cristais, deixarei, pelo menos diáriamente, de ouvir o pensamento demagógico e pseudo-cómico do Louçã mais os seus trocadilhos, nem as barbariedades dos 1.º Ministro que diz que em Portugal não existe muita agitação social (comparado com o Iraque, claro). Deixarei, também, de ver tantos criminosos (alguns dos quais condenados) a terem tanto tempo de antena nos nossos telejornais, situação essa que nos colocava ao mesmo nível que o famoso programa de televisão norte-americano "Cops".
Finalmente tudo isto acabou. Pelo menos até às próximas eleições.
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