A questão das caricaturas que retratam a imagem do profeta Maomé, nomeadamente os actos violentos que têm sido perpetrados ao abrigo da defesa do Islão, se não fossem de tal gravidade (foi hoje assassinado um padre católico na Turquia), seriam para rir.
Sem querer entrar na problemática civilização ocidental versus civilização islâmica, sob pena de ter de redigir um post com 100.000 palavras, nem querer colocar em causa o direito à indignação de quem quer que seja, não posso deixar de “curioso” que aqueles que defendem, entre outras coisas, que Islão não é sinonimo de violência (e acredito piamente que o Alcorão apregoe a paz, etc.), sejam os mesmos que destroem e pegam fogo à propriedade dos Estados que publicaram tais caricaturas. Acredito que não sejam uma maioria mas, mais uma vez, as atitudes destes senhores fazem a imagem do Islão que fica.
Acresce a isto a benevolência dos próprios Estados muçulmanos que permitem que estes actos aconteçam. Se amanhã os sírios quiserem protestar contra o aumento do preço da batata serão duramente reprimidos pelo seu Estado militarizado mas hoje podem, tranquilamente, pegar fogo ao consulado da Dinamarca que ninguém os importunará. Lamento, também, as atitudes de alguns dos seus líderes religiosos que fomentam estes conflitos. Aliás, as caricaturas foram publicadas em Setembro num jornal distrital dinamarquês e não foram noticia. Foi necessário que os próprios lideres muçulmanos sedeados na Dinamarca andassem, ao longo dos últimos meses, a difundir estes desenhos pelo mundo islâmico para assim atearam este conflito. Estas atitudes ficam sempre bem a líderes religiosos.
Sem querer entrar na problemática civilização ocidental versus civilização islâmica, sob pena de ter de redigir um post com 100.000 palavras, nem querer colocar em causa o direito à indignação de quem quer que seja, não posso deixar de “curioso” que aqueles que defendem, entre outras coisas, que Islão não é sinonimo de violência (e acredito piamente que o Alcorão apregoe a paz, etc.), sejam os mesmos que destroem e pegam fogo à propriedade dos Estados que publicaram tais caricaturas. Acredito que não sejam uma maioria mas, mais uma vez, as atitudes destes senhores fazem a imagem do Islão que fica.
Acresce a isto a benevolência dos próprios Estados muçulmanos que permitem que estes actos aconteçam. Se amanhã os sírios quiserem protestar contra o aumento do preço da batata serão duramente reprimidos pelo seu Estado militarizado mas hoje podem, tranquilamente, pegar fogo ao consulado da Dinamarca que ninguém os importunará. Lamento, também, as atitudes de alguns dos seus líderes religiosos que fomentam estes conflitos. Aliás, as caricaturas foram publicadas em Setembro num jornal distrital dinamarquês e não foram noticia. Foi necessário que os próprios lideres muçulmanos sedeados na Dinamarca andassem, ao longo dos últimos meses, a difundir estes desenhos pelo mundo islâmico para assim atearam este conflito. Estas atitudes ficam sempre bem a líderes religiosos.
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