quarta-feira, agosto 26, 2009

Os intocáveis

É sabido que há várias pessoas na nossa praça que se comportam como se de intocáveis se tratassem. E o comportamento que adoptam por vezes parece que lhes dá razão.
Ontem, o carro de uma dessas pessoas, de seu nome Jorge Nuno Pinto da Costa, concerteza com a sua conivência senão com o seu mando, atropelou em frente a um Tribunal, com dezenas de testemunhas e policias presentes, um reporter de imagem.
Tendo sido mandado parar por um agente da autoridade, o condutor fez orelhas moucas - mais uma vez com a conivência e, quiçá, a mando do dito senhor - e fugiu do local.
À posteriori chega a versão oficial, dada nas instalações do FCP, que o condutor não se apercebeu do atropelamento nem da ordem para parar o carro, como se isso fosse uma desculpa plausivel para o ocorrido. Agora vamos aguardar pelas consequências (se as houver) deste acto ou confirmar aquilo que eu disse anteriormente. Há pessoas a quem tudo é permitido.
Se tudo isto passa impune, todos nós passamos a ter o precedente de puder fazer ouvidos moucos às autoridades e podemos justificar os crimes praticados (pois é de um crime que estamos a falar) com frases como "não vi" ou "não ouvi".
Nestas alturas lembro-me sempre da "República das Bananas" do Guterres.

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