Era uma vez uma senhora de 26 anos que namorava um rapaz de 16 (!!) e o convidou para ir morar com ela. Esta senhora tinha um filho de 6 anos que era mudo e amblíope.
Desde essa mudança que a criança começou a levar grande tareias que lhe eram dadas pelo companheiro da mãe até que um dia, ontem, a criança faleceu porque não suportou a ultima carga de pancada que lhe foi aplicada. Os vizinhos sempre souberam o que se passava dentro daquelas 4 paredes e nunca denúnciaram a situação às autoridades.
Esta história não se passou no Sudão mas em Caxias, Oeiras, Lisboa, Portugal e o miúdo chamava-se Daniel.
Depois do impacto mediático do triste desaparecimento da Joana, no Algarve, estas coisas continuam a acontecer neste país com uma habitualidade impressionante.
Não me vou manifestar sobre a mãe o respectivo companheiro sob pena de me chamarem carniceiro, mas quando é que os vizinhos e todos aqueles que lidam de perto com estas situações vão aprender a denúncia-las? Quantas mortes mais irão acontecer até mudarmos esta nossa atitude de não se meter no que passa na casa dos outros (se não for para fofocar, claro), quando crianças são espancadas lá dentro?
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